Como já falado em textos anteriores, a gestão de custos é de extrema importância para a saúde financeira de uma organização, pois, somente a partir da projeção correta desses custos que o empreendedor pode obter um orçamento empresarial mais consistente e ter mais sucesso em todos os processos que envolvem o negócio.
Os custos de mão de obra, sejam elas diretas ou indiretas, é um dos primeiros gastos que vem à mente, tendo em vista que os colaboradores são peças fundamentais em todas as áreas que compõem uma empresa.
No entanto, a gestão de custos em relação a esse item (mão de obra) gera muitas dúvidas em relação à sua projeção e as diferenças entre mão de obra direta e mão de obra indireta.
A mão de obra direta é aquela que pode ser identificado diretamente a um produto, linha de produto, centro de custo ou departamento. Para conhecer o consumo de mão de obra direta, é necessário que a organização mantenha um sistema de apontamentos, por meio do qual se verifica quais os operários que trabalham em cada produto e por qual período. Portanto, no caso da mão de obra direta é possível mensurar a quantidade de mão de obra utilizada para produzir cada mercadoria.
Já a mão de obra indireta é aquela relacionada à supervisão e apoio à produção, mas que não tem relação direta com o produto, ou seja, mesmo que seja fundamental para a fabricação e comercialização da mesma, não está ligado diretamente ao processo de produção, e é representada pelo trabalho nos departamentos auxiliares nas indústrias e que não são mensuráveis em nenhum produto fabricado. Logo, não é possível no caso da mão de obra indireta mensurar seu custo em relação ao que foi produzido assim, como ocorre na mão de obra direta.
Portanto, essa classificação distinta em relação aos custos são calculadas também de forma distinta, e ao entender que é fundamental calcular os custos da mão de obra direta e indireta e saber o seu real impacto nas contas, o empreendedor está trabalhando também para identificar a sua capacidade produtiva.